Eu sempre acreditei que poderia mudar o mundo, que minhas ações poderiam fazer diferença e o mundo se tornaria um lugar melhor por minha causa. Eu sempre tive esse ideal: mudar o mundo.
Eu sempre tive esse propósito: fazer diferença. Com o tempo fui percebendo que as coisas não funcionavam do jeito que eu imaginava. E isso fez com que eu começasse a me frustrar, fui me fechando no meu próprio casulo, pois me considerava inútil, já que aquilo que eu desejava não estava dando certo.




Eu não lembro a primeira pessoa que me decepcionou, também não lembro qual foi a situação ou como a superei. Talvez eu não lembre porque a vida me ensinou que guardar mágoas das pessoas só vai fazer mal a mim mesma e eu aprendi que o perdão é necessário, não apenas para a pessoa que o receba, mas principalmente para a pessoa que o dá. Quando a gente perdoa, ficamos em paz, e aquilo que nos machucava já não tem mais importância. Mas nem sempre é fácil perdoar, às vezes demora para que a gente consiga superar o mal que nos fizeram.