Você queria um relacionamento e eu ainda não estava preparada para isso. Ou, talvez até estivesse, mas você surgiu no momento errado ou não fosse a pessoa certa pra mim. Quando nos conhecemos, eu estava indo embora, estava prestes a mudar de emprego e de cidade. Você foi gentil, tentou me convencer a ficar, mas não havia mais volta. Eu precisava de um recomeço, você demonstrou entender e ainda assim, queria estar comigo. Mas eu não podia me arriscar em um namoro à distância, eu precisava de contato e de afeto.


Sinopse:

Todas as manhãs Rachel pega o trem das 8h04 de Ashbury para Londres. O arrastar trepidante pelos trilhos faz parte de sua rotina. O percurso, que ela conhece de cor, é um hipnotizante passeio por galpões, caixas d’água, pontes, casebres e aconchegantes casas vitorianas.
Em determinado trecho, o trem para no sinal vermelho. E é de lá que Rachel observa diariamente a casa de número 15. Obcecada com seus belos habitantes – a quem chama de Jess e Jason –, Rachel é capaz de descrever o que imagina ser a vida perfeita do jovem casal. Até testemunhar uma cena chocante, segundos antes de o trem dar um solavanco e seguir viagem. Poucos dias depois, ela descobre que Jess – na verdade Megan – está desaparecida.
Sem conseguir se manter alheia à situação, ela vai à polícia e conta o que viu. E acaba não só participando diretamente do desenrolar dos acontecimentos, mas também da vida de todos os envolvidos.

Autora: Paula Hawkins
Páginas: 378


Nunca quis lidar com conflitos, sempre achei que manter a paciência era o melhor que se poderia fazer. Brigas, desentendimentos, discussões, adversidades: nunca quis isso para a minha vida. Achava que o melhor era manter a paz.
Mas com o tempo, tudo foi mudando. Fui aprendendo com as experiências e com os obstáculos que foram colocados no meio caminho. Aprendi que nem sempre vamos ter aquilo que desejamos, nem sempre nossos objetivos darão certo, nem sempre as relações se manterão.


Eu cresci e tantas coisas mudaram. Sempre fui muito ingênua, acreditava em contos de fadas e no bem das pessoas. As decepções que encontrei pelo caminho, fizeram com que eu mudasse meus pensamentos. Não sou mais tão boba, e vejo tudo de forma diferente. Deixei de acreditar no príncipe encantado, mas agora também desacredito do amor. Eu sofria por ser tão imatura e confiar tanto nas pessoas, mas agora sofro por ter me tornado mais fria e não conseguir mais confiar.


Tudo começou há 5 anos atrás, foi por acaso que eles se conheceram, se encontraram em uma cafeteria, e como não havia mais lugares disponíveis, tiveram que se sentar lado a lado. Ela não estava em um bom dia, estava estressada com problemas do trabalho, havia se desentendido com uma amiga e só precisava de um tempo sozinha e de uma xícara de café. Ele estava apressado, estava atrasado para uma reunião, mas como havia passado o dia todo com sono, resolveu passar na cafeteria, precisava de uma xícara de café para despertar.
Nenhum deles queria companhia, mas foram obrigados a se conhecer. Ele ficou curioso com o semblante dela, parecia cansada e desanimada, não gostava de ver ninguém assim, mas não a conhecia, não queria se intrometer em problemas que não lhe diziam respeito. Ela estava tão pensativa, que sequer reparou no rapaz que estava sentado ao seu lado.
Ela esbarrou seu braço nele sem querer, e foi ali que o diálogo entre eles se iniciou. Foi por acaso que eles se conheceram ou ironia do destino, mas foi a conversa foi tão interessante, que eles sentiram a necessidade de se encontrarem novamente. Ele foi das poucas coisas boas que aconteceram no dia dela. Conhecê-la foi o único momento em que ele sorriu naquele dia tão atarefado.


Se eu pudesse, gostaria de ter um botão para desligar todos os sentimentos que estão dentro de mim. Queria esquecer toda a decepção e o quanto você me machucou. Queria poder apagar o rancor e a mágoa que me fazem tanto mal.
Se eu pudesse, queria esquecer você e tudo o que você me fez. Como eu gostaria de tentar parar de insistir em algo que não dá certo. Queria esquecer o quanto eu me esforcei para resolver a situação, enquanto você não se importou e simplesmente se afastou.
Se eu pudesse voltar atrás, sequer teria tentado conversar com você sobre seus erros. Não teria tentado me reaproximar de você no seu aniversário, porque só eu sei o quanto chorei quando você me agradeceu e disse que, apesar de eu estar fechada no meu casulo, você me amava e eu era importante pra você. Se eu sou tão importante, por que você faz questão de me machucar? Por que você não demonstra que é isso o que sente? Você pode falar que se importa, mas suas atitudes demonstram o contrário.
Se eu pudesse, não teria te ligado repetidas vezes e mandado diversas mensagens que não tiveram um retorno sequer. Você sequer me pediu desculpas, só tentou se justificar quando eu insisti por uma resposta.


Sinopse:

Aos onze anos, Annie é uma garotinha corajosa o suficiente para encarar sozinha as ruas de Nova York perseguindo seu grande sonho: encontrar os pais. Deixada por eles em um orfanato quando ainda era um bebê, com pouco mais que um bilhete informando que voltariam para buscá-la, a menina leva uma vida difícil sob o comando da malvada Srta. Hannigan, diretora do lugar. Cansada de esperar que os pais retornem, Annie foge do orfanato e enfrenta as mais inesperadas desventuras. Sua sorte parece estar prestes a mudar quando ela é escolhida para passar as festas de fim de ano na mansão de um rico empresário. Mas será que Annie finalmente conseguirá realizar seu sonho e escapar da dura vida do orfanato?

Autor: Thomas Meehan
Páginas: 208



Ele tinha um jeito engraçado de falar, ela ria a cada áudio que ele lhe mandava pelo whatsapp. Ela até que gostava de conversar com ele, mas percebia que ele ainda era um menino, imaturo e sem conhecimento sobre o mundo. Ela não queria se vangloriar por sua idade ou pelas conquistas que já alcançou na vida, mas, por mais que ele tentasse, eles não tinha muito assunto em comum.


Sinopse:

Quando um pacote contendo a perna decepada de uma mulher é entregue a Robin Ellacott, seu chefe, o detetive particular Cormoran Strike, suspeita de quatro pessoas de seu passado que poderiam ser capazes de tamanha brutalidade. Mas quando a polícia foca no suspeito que Strike tem cada vez mais certeza de que não é o criminoso, ele e Robin precisam correr contra o tempo para descobrir a verdade. Depois de O chamado do Cuco e O bicho-da-seda, o terceiro romance da aclamada série escrita por Robert Galbraith, pseudônimo de J. K. Rowling, é um suspense inteligente, com reviravoltas inesperadas a cada página, e também a emocionante história de um homem e de uma mulher numa encruzilhada em suas vidas pessoais e profissionais.

Autor: Robert Galbraith, pseudônimo de J.K. Rowling
Páginas: 494


Ela andava por Stars Hollow perdida em seus pensamentos, tinha acabado de sair da escola, onde tinha recebido a nota de uma prova em que não havia ido bem. Ouvira parte de uma conversa de duas garotas que estavam na mesma classe que ela, uma delas, Rory era seu nome, comentava que estava indo para Chilton, uma escola particular conceituada, e ela só conseguia imaginar o quanto essa garota tinha sorte. Era uma das garotas mais inteligentes que ela conhecia, sonhava um dia em ter a mesma inteligência.
Sentara em um banco qualquer, queria terminar de ler seu livro da Jane Austen antes de ir para sua casa, sabia que quando chegasse, sua mãe lhe daria diversas broncas por seu resultado na prova. Nunca havia tido uma boa relação com a mãe, a mesma implicava com tudo, mesmo o que havia de mais simples era motivo para que esta ficasse nervosa e a deixasse de castigo. Via de longe Lorelai, mãe de Rory, que parecia ser uma mãe tão incrível, que sempre compreendeu Rory e tentava fazer com que tudo desse certo. Mãe e filha pareciam ter uma relação de afeto, união, compreensão e amizade, algo que ela nunca teve com sua mãe. Lorelai é uma pessoa extremamente engraçada e sempre a fez rir nas poucas ocasiões em que se encontraram.


Ela era extremamente reservada, já havia sofrido demais em seus relacionamentos anteriores e se tornava cada dia mais fechada. Não acreditava que poderia encontrar alguém que lhe fizesse feliz. Não acreditava mais no amor. Achava que viveria sozinha, sem ter alguém com quem compartilhar suas vivências e experiências. Não tinha esperança de encontrar alguém. Toda vez que tentou confiar em alguém, foi enganada e partiram seu coração. Não tinha mais vontade de procurar, não valia a pena tentar novamente. O frio tomou conta de seu coração.
Ele sonhava em ter alguém ao seu lado, mas ainda não havia encontrado a pessoa certa para esse objetivo. Estava à procura do amor, já havia tentado outras vezes, não dera certo em nenhuma delas, mas ainda tinha esperanças e acreditava que logo as coisas dariam certo para si. Ele tinha pressa para que isso acontecesse. Seu coração era quente e cheio de amor para dar.


Você apareceu e me encantou logo no primeiro momento. Sua maneira de falar comigo, o jeito carinhoso com que você me tratava, parecia ser alguém diferente, alguém que valia a pena. Você me falava sobre seus sofrimentos, que não tinha sorte no amor, que achava que não daria certo com ninguém. Eu acreditei em você, quis te consolar. Você me tocava com suas palavras, fazia com que eu quisesse estar perto de você. Quando você me abraçava, não queria mais sair de seus braços. Parecia algo mágico. Parecia que a felicidade, enfim, estava batendo na minha porta.


A vida nos prega peças engraçadas, quando menos esperamos, algo inesperado acontece. No meu caso, o que aconteceu foi você. Uma simples rede social, que as pessoas costumam utilizar apenas para compartilhar fotos, notícias ou opiniões. E foi nessa rede social que eu te encontrei. Foi por acaso, sem pretensão, que a nossa história surgiu.
Não imaginava que um mês poderia mudar tanto minha vida. Você surgiu e a minha vida mudou. Muitos podem achar que é pouco tempo, mas só nós entendemos dos nossos sentimentos. Há um mês, tudo começou. Daqui um mês, vamos, enfim, nos encontrar pessoalmente. Um mês, tão pouco tempo, se formos pensar no início do nosso relacionamento; mas ao mesmo tempo, um mês parece ser muito tempo quando penso que é o tempo que vai demorar para nos vermos.



Sempre gostei da minha própria companhia e da minha presença. De ficar em silêncio refletindo sobre quem eu sou. Não consigo entender pessoas que não conseguem ficar breves instantes sozinhas, ao seu próprio lado. Como diria o filósofo Sartre: “Se você sente tédio quando está sozinho, é porque está em péssima companhia.” E eu não tenho do que reclamar da minha própria companhia.
Gosto de sair, de estar acompanhada, de me divertir. Gosto de conversar e de estar rodeada de pessoas. Mas também gosto de ficar sozinha com meus próprios pensamentos ou de sentar no chão da minha varanda, com as costas encostadas na parede, apenas para ouvir o barulho da chuva que cai lá fora.


Ela tem 25 anos de idade, mas com aparência de 15 e alma de 35. Já lhe disseram que ela é uma “menina-mulher”, por ser delicada, ingênua e sonhadora como uma menina, mas dedicada, madura e batalhadora como uma mulher. Ela é uma contradição em si mesma, às vezes tem jeito de criança, em outros momentos, é séria e tem firmeza naquilo que faz. Sente necessidade de ser protegida, mas se orgulha da sua independência.
É apaixonada por livros, sempre foi, desde criança. E sua maior paixão foi, é e sempre será, a saga Harry Potter, foi ali que aprendeu ensinamentos que leva até hoje para sua vida, é potterhead de corpo e alma. E ela gostaria que todas as pessoas percebessem a importância da leitura para o crescimento pessoal. Também é apaixonada por seriados, está sempre a procura de novos vícios, mas Friends sempre vai ser aquela série que ocupa o maior espaço em seu coração, ri com cada cena, mesmo que já tenha assistido ao mesmo episódio diversas vezes.
Foi por causa dos livros que adquiriu outra paixão: a de escrever. Gosta de colocar seus sentimentos no papel, é através de seus textos que consegue expressar suas angústias e seus anseios ou colocar sua imaginação para funcionar.



Ela acreditava que tudo estava bem, não tinha do que reclamar. Percebia um bom relacionamento com todos a sua volta, sua carreira ia muito bem, era sempre elogiada. Tudo parecia estar no trilho certo. Mas isso era bom demais para ser verdade. Algo tinha que dar errado no meio do caminho. E ela desmoronou. Estava no topo e simplesmente caiu. Uma queda que lhe provocaria inúmeros hematomas e cicatrizes.



Sinopse:

Ao receber uma ligação sobre a morte de sua melhor amiga, Brenda volta a sua cidade natal, Lageado Grande. Lá, ela vai ao velório de Nicole, onde encontra seu rosto marcado por facas. Uma dúvida surge: será que realmente foi um acidente como todos falam?
Ao voltar para casa algumas pistas aparecem, e Brenda fica obstinada a investigar a morte de Nicole. Ela decide então voltar às suas raízes. Porém o tempo parece ter mudado muitas coisas, inclusive as pessoas que ela imaginava conhecer.
Envolvida em uma rede de intrigas, dinheiro, drogas e traição, ela se vê prestes a montar um quebra-cabeça, onde cada peça parece se encaixar com extrema exatidão. E a solução para esse mistério pode revelar um segredo escondido há muito tempo.

Autora: Raquel Machado
Páginas: 117



Ela se lembrava de como era inocente quando era mais jovem. Na sua infância lia contos de fadas e acreditava que teria uma história de amor como os das princesas, encontraria alguém de forma inesperada, esse seria o amor de sua vida e viveriam felizes para sempre. Quando se apaixonou pela primeira vez, imaginou que o destino havia colocado a pessoa certa no seu caminho e naquele momento não teria mais com o que se preocupar.


Ela tinha mania de sair do trabalho e ir direto para a biblioteca municipal, aproveitar os últimos minutos de expediente da bibliotecária para conversar um pouco e escolher algum livro para levar para casa. Ela era apaixonada por leitura, em alguns momentos acabava vivendo mais na história de seus livros do que no mundo real, viajava com as tramas e se envolvia com os personagens de tal forma que era como se eles realmente fizessem parte de sua vida.
Nem sempre prestava atenção nas pessoas que estavam ao seu redor, mas reparou naquele rapaz, eles costumavam chegar à biblioteca no mesmo horário, iam às mesmas sessões literárias e saiam praticamente juntos, mas nunca haviam conversado. Certa vez a moça reparou que o rapaz estava usando uma camiseta do Grêmio (mesmo time que ela torcia), o que a fez ter mais vontade de conversar com ele, mas a vergonha a impedia. Ela não gostava de tomar o primeiro passo, era tímida demais para isso.
Ele gostava de ir à biblioteca e reparou naquela moça que sempre escolhia livros que ele já havia lido, achava graça nessa situação, mas ela parecia ser um pouco distraída e talvez não tivesse reparado que os dois sempre se encontravam por ali. Sem querer acabou ouvindo uma conversa dela com a bibliotecária, ela contava entusiasmada sobre um jogo de futebol enquanto a outra parecia nem ouvir o que ela falava (talvez não gostasse muito de futebol), e ali ele soube que ela torcia pelo mesmo time que ele e no outro dia fez questão de chegar à biblioteca com uma camiseta do seu time. Sua intenção deu certo, ele percebeu o olhar da garota sobre ele e o sorriso que ela lhe deu, mas ela parecia não ter dado muita importância e ele achou melhor não chegar perto dela.
E assim foram se passando os dias, ela percebia que ele sempre a olhava, mas também parecia não ter coragem de chegar perto dela, talvez não fosse para eles se conhecerem e nem se tornarem amigos.  



A professora de Matemática havia sugerido que Sophia fosse monitora de Arthur, já que ele estava com dificuldade em todas as disciplinas. Sophia não aceitou muito bem a ideia, achava que ajudar o garoto pudesse atrapalhar seus planos e seus estudos, já que acreditava que ele não ia colaborar com a monitoria e apenas faria com que ela perdesse seu tempo; mas por outro lado, ela não podia recusar uma sugestão feita pela professora, ainda mais se isso a ajudasse a conseguir créditos no colégio. Assim decidiu que no dia seguinte aceitaria essa difícil missão.
Arthur não conseguia aceitar que precisaria da ajuda de uma garota, principalmente essa sendo Sophia, que era a única no colégio que não se importava com ele. Seu orgulho era tamanho que preferia reprovar do que aceitar que ela, justamente ela, o ajudasse. Mas no fundo sabia que não teria outro jeito, teria que aceitar.




Sobre a Autora:
Raquel Machado é formada em Ciência da Computação, e participa do mundo das artes desde criança, sendo a literatura uma de suas maiores paixões. Há anos em meio à blogosfera literária e com histórias sendo escritas em rascunhos, decidiu tirar do baú suas ideias e compartilhar com o mundo. A autora reside no sul do Brasil, na cidade de Caxias do Sul/RS. Mora com os pais, quatro cachorros e uma estante cheia de livros.

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Às vezes eu me sinto perdida, como se nada fizesse sentido, como se a minha vida fosse um caos. Não consigo entender o que estou fazendo aqui. Me sinto sozinha. Você me olha e finge preocupação, finge que se importa. Mas ao primeiro sinal da minha inconstância, você vai embora. Você diz que eu fujo de você. Mas ao contrário, você que não consegue entender minha complexidade e sai correndo porta afora.