Ando um pouco aérea de tudo, acabei deixando até o blog um pouco de lado, mas estou tentando retomar tudo por aqui aos poucos.

Livros:
Fico até com vergonha de dizer que ainda não terminei a leitura de "A dança da morte" e nesses dois últimos meses praticamente não li, por questões relacionadas à vida pessoal e à vida pessoal, mas logo tudo vai se ajeitando, ou, assim espero.




Quando ela tinha apenas 10 anos de idade, seu primo lhe deu uma cachorra como animal de estimação, seus pais não concordaram muito com a ideia, mas acabaram aceitando o presente para a menina, visto a felicidade estampada em seu rosto. Ela cuidou do filhotinho durante todo o percurso até sua casa. Deu-lhe o nome de Catita, pois havia ouvido uma história em que uma cachorra havia salvo seu dono do ataque de um cachorro pitbull, e sentia como se essa cachorrinha também fosse lhe salvar de alguma forma.
Catita animava seus dias, era responsável pela menina sorrir mais nos últimos dias, chegava da escola e ia correndo brincar com sua cachorrinha, todos a elogiavam por sua beleza, principalmente por ser um animal de raça, mas isso não importava para a menina, o mais importante era a felicidade que ela lhe trazia.
Toda manhã, quando a mãe da menina não conseguia acordá-la, pedia para que Catita fizesse isso, a mesma pulava na cama da menina até ela acordar, as duas se cumprimentavam e ambas voltavam a dormir, abraçadas uma na outra.




Constantemente eu me sinto sozinha, como se não tivesse ninguém para conversar ou me apoiar. É um sentimento que não desejo pra ninguém, é algo doloroso, que aperta meu peito e sufoca minha alma. Eu não consigo explicar o que se passa dentro de mim, me vejo perdida entre pensamentos desconexos e uma confusão de sentimentos. Tento entrelaçá-los, para fazer com que façam sentido, mas é algo que parece ser impossível. Preciso de ajuda para lidar comigo mesma, mas não sei onde procurar. Sequer sei se vale a pena procurar ajuda, penso que talvez seja melhor deitar em minha cama e não acordar mais. Sei que ainda tenho muito o que viver, é o que todos dizem, mas tenho medo de como será meu futuro, pois meu presente tem sido solitário.


Sempre tenho a sensação de que o mês de agosto é interminável, parece que são 3 meses em um só. Vocês também tem essa impressão?
E apesar de ser um mês tão cansativo, ao mesmo tempo, tenho a impressão de que foi um mês bem parado. Algo bem estranho...


Livros:
Esse mês foi o mais desastroso em relação à literatura, pois não li nenhum livro! :(  Mas minha intenção agora para o mês de setembro é ler "A dança da Morte" do Stephen King, um livro de quase 1000 páginas, será que eu consigo?




Sinopse:
"Passamos grande parte da vida aprendendo a fingir. Sorrimos por educação e não choramos para não parecermos fracos. Fingimos ouvir enquanto pensamos no que falar. Falamos sabiamente, mas agimos por impulso. Eis a virtude do amadurecer para a vida: desprender-se do falso controle. Para vencermos essa doença chamada ansiedade, é necessária a manobra mais complicada a qual seremos submetidos: entender que não importa o quanto nadamos contra a correnteza da vida, ao fim, exaustos, seguiremos o curso por ela proposto..." O que é a existência senão uma sucessão de dias em busca de uma sensação de felicidade totalmente subjetiva? "Eu vi a rua envelhecer" reúne reflexões sobre as coincidências e possibilidades que a vida traz.

Autor: Felipe Sandrin
Páginas: 158



Apenas 24 horas para tudo acabar, o que fazer? É correr contra o tempo para fazer com que o fim valha a pena. Pedir perdão, pelos erros cometidos e pelas falhas inevitáveis, saber que disse tudo o que podia. Dar um último abraço nas pessoas que são importantes e se despedir de cada uma delas, mostrando o quanto são importantes para si. 
Aproveitar ao máximo os últimos momentos, sabendo que fez o seu melhor e tentou ser uma boa pessoa nesse mundo tão complicado. Rir até a barriga doer e lembrar de cada pessoa que fez parte da sua vida.



Ela tinha consciência de que a maioria das pessoas eram passageiras, que ficavam na sua vida por pouco tempo e logo iam embora. Tinha muitos conhecidos, pessoas que conversava todos os dias, mas apenas assuntos banais, sem muita profundidade. Ela era daquelas que tinha dificuldade em confiar no outro, não falava muito a respeito de si, apenas o que fosse necessário, não gostava muito de mostrar quem era, preferia ser alguém reservada, demorava para confiar, mas quando isso acontecia, era para valer.
Ela tinha poucos amigos, mas eram pessoas especiais e ela sempre agradecia por tê-los em sua vida. Eles sabiam de cada detalhe de sua vida, de cada qualidade e defeito seu, e mesmo com suas imperfeições, ainda permaneciam ao seu lado. Ela sabia que era uma dádiva ter amigos e pessoas com quem pudesse contar, mas em especial, ela agradecia por "sua pessoa".


Sinopse:

São noites mal dormidas, dias cercados por ansiedade. Se fosse simples descrever, diríamos apenas: são 22 jogadores correndo atrás de uma bola, são alguns milhões de torcedores querendo que seu time ganhe.
Retratar o futebol é ver em cada rosto uma paixão diferente, um quadro de amor incessante que se modifica a cada segundo. Para retratar o Grêmio, é preciso ir além de pôsteres e fotos de times campeões, requer que olhemos nas molduras. Mais do que simplesmente dentro das quatro linhas de um campo de futebol, o amor de um gremista repousa em nossas três cores. E se tudo vive a modificar-se, o que sentimos pelo Grêmio segue inalterado. É a nossa herança, apenas nós somos dignos este Amor Imortal.

Autor: Felipe Sandrin
Páginas: 134


Vi no blog da Mia Sodré um post contendo um resumo do que aconteceu no mês, achei a ideia bem interessante e resolvi aderir.

Livros:
Esse mês fui totalmente relapsa com relação à leitura, confesso que isso tem acontecido nos últimos meses, ando um pouco afastada dos meus livros, mas estou tentando mudar isso aos poucos. Enfim, li apenas o livro “Amor Imortal” de Felipe Sandrin; o livro fala sobre a paixão pelo futebol, mais especificamente, o amor pelo Grêmio, meu time do coração.
Comecei a ler, do mesmo autor, o livro “Eu vi a rua envelhecer”, que traz reflexões sobre as coincidências e possibilidades que a vida traz.
  


Ela é uma leitora nata, nutre uma paixão pelos livros desde criança, estava sempre tentando incentivar as pessoas ao redor para o amor pela leitura, contando histórias e compartilhando seus sentimentos em relação aos seus personagens favoritos. Vivia no mundo da lua ou “no mundo da literatura”, na sua mente criava histórias e experiências vívidas com esses personagens. Por mais que amasse o mundo de faz-de-conta, ela sabia valorizar aquilo que não estava nos livros. 


Como era bom ser criança, não ter responsabilidades para se preocupar, poder brincar o dia todo e sentir como se tivesse tido um dia realmente cheio. Fazer amigos todos os dias, que iam na sua casa para brincar de esconde-esconde ou de pega-pega.
Como era bom ser criança, não ter problemas para resolver ou contas para pagar, querer apenas uma coleção de giz de cera para desenhar ou montar personagens com massinha de modelar.


Perdida entre lápis e papel, eu tento escrever uma canção, dessas que se tornam memoráveis e a “música-tema” de tantos casais. Tento colocar no papel tudo aquilo que sinto, já que não encontro palavras para dizer. Gostaria que você pudesse ler meus pensamentos quando estamos juntos, assim seria mais fácil pra você entender o que é estar no meu lugar, pois uma música não seria suficiente para expressar o que tenho dentro de mim.


Era aniversário dela, mas não era seu desejo fazer uma grande festa. Queria ficar sozinha e ter um momento para si mesma, não queria comemorar, queria apenas refletir sobre o que a vida havia lhe trazido até então. Era uma moça feliz, não tinha grandes problemas em sua vida, havia apenas vivenciado pequenos percalços por seu caminho.


Eu me chamo Olivia e sou novata neste colégio e nesta cidade. Meu pai recebera uma promoção no emprego e eu tive que deixar para trás, meus amigos e meu namorado, Scott. Eu ainda estou no Ensino Médio, mas meu namorado já começou a faculdade, está cursando Jornalismo, estamos juntos há dois anos e tenho medo do que o futuro possa reservar para o nosso relacionamento, a distância pode ser um empecilho para nós.
Tenho 15 anos, o que significa que não é fácil conquistar novos amigos, principalmente porque eu tenho um jeito peculiar de ser. As pessoas se importam com a minha aparência, mas não é pela minha beleza que eu quero ser lembrada, prefiro ser reconhecida pela minha inteligência. Sempre fui uma aluna dedicada e espero continuar assim. Sou extremamente insegura, tanto nos estudos quanto na vida de modo geral, tenho receio de não alcançar meus objetivos e isso me atormenta todos os dias. Não costumo confiar nas pessoas que estão ao meu redor, outro motivo para me fazer acreditar que não terei amigos por aqui.


Querida Lenise,

Não sei se minhas atuais atitudes vão te deixar orgulhosa ou se você vai se decepcionar comigo. Juro que estou tentando fazer o melhor que posso, mas às vezes sinto que não sou capaz. Já conquistei muito do que havíamos planejado, mas ainda falta muito a ser realizado. Espero que você esteja colhendo os frutos que eu plantei e que eles sejam mais do que suficientes pra você.


Sinopse:

Em Falando o mais rápido que posso, Lauren Graham faz uma retrospectiva de sua vida e compartilha histórias engraçadíssimas sobre seu amadurecimento, o início da carreira da atriz e, anos mais tarde, como foi estar em seu trailer no set de Parenthood e se perguntar: “Será que eu, hmmm, cheguei lá?” Também expõe os desafios de ser uma mulher solteira de Hollywood – “Desconhecidos ficavam preocupados comigo; para você ver por quanto tempo fiquei solteira!” –, conta sobre a vez que pediram a ela que fizesse um teste para um papel com a própria bunda e relata sua experiência como jurada no Project Runaway – “Foi como se tivesse me dado um branco fashion”.
Em “Como foi – Parte um”, Lauren encara uma maratona épica de Gilmore Girls e relembra a sensação de ter sido chamada para interpretar a eloquente Lorelai Gilmore. Em “Como foi – Parte dois”, conta, em primeira mão, a experiência de voltar ao papel nove anos depois e o que isso significou para ela.
Outras coisas que você também vai descobrir sobre Lauren: certa ocasião ela tentou ser vegana só para ter algo em comum com Ellen DeGeneres; ela sabe que conhecer caras interessantes pode ser perigoso – “Se você aparece em um primeiro encontro depois de passar três horas fazendo cabelo, maquiagem e escolhendo a roupa, seu padrão está alto demais” – e que ela tem uma teoria muito interessante sobre papel toalha. Sim, papel toalha.
Além de trazer fotos e trechos do diário que Lauren manteve durante a gravações de Gilmore Girls: um ano para recordar, a mais recente temporada da série, este livro é como uma noite agradável em casa batendo papo com sua melhor amiga, rindo, contando muitas histórias e – é claro – falando o mais rápido que você puder.

Autora: Lauren Graham
Páginas: 240


É engraçado o quanto as pessoas acham que sabem sobre minha vida, o que devo ou não fazer, o que é certo ou errado, parecem que querem saber mais do que eu. Julgam minhas atitudes através do que elas consideram moral ou imoral, acreditam que a opinião delas está acima da minha.
Quando corto o cabelo, dizem que ele ficava melhor quando estava comprido; se engordo alguns quilos, mandam eu me cuidar; estou solteira e insistem que eu devo encontrar alguém para namorar. São tantos exemplos, que me sinto cansada só de pensar.
É como se cada decisão que eu tomar não será boa o suficiente, sempre vai ter alguém para me julgar e tentar me convencer de que estou errada. Não consigo entender essa insistência em me fazerem acreditar que sou insuficiente. Não tenho nada de bom? Será que sou uma fracassada?


Era Carnaval, mas eu queria apenas ficar em casa e dormir. Por ser feriado, eu precisava descansar e repor as energias. Liguei o ar-condicionado e me enrolei numa coberta. Deite-me na cama na sexta à noite querendo acordar apenas na próxima quarta-feira de manhã. Mas algo me fez levantar...
Era Carnaval, então eu precisava sair da rotina, festejar e me divertir. Me levantei sem saber ao certo aonde iria, me fantasiei e coloquei uma máscara, queria ser outra pessoa neste dia.



Querido,

Já fui uma menina boba, dessas que acreditam em príncipes encantados e contos de fadas. Tive boas experiências, amores que acreditei que seriam para sempre. Sempre que conheço alguém, fico na expectativa de que seja o meu “para sempre”. Conheci homens interessantes, em todos os aspectos, seja na personalidade ou no modo de lidar comigo; seja no afeto ou no sexo. Mas todos foram passageiros.
Eu sei que, quando te encontrar, algo vai me mostrar que você é o homem ideal, o homem pelo qual eu sempre esperei. Não espero alguém perfeito, pois sei que isso não existe, apenas espero você com todas as suas imperfeições. Espero que você também aceite os meus defeitos e as minhas chatices.
Tomara que a espera não seja longa, pois temo deixar de acreditar no amor antes de você chegar. As decepções amorosas foram fazendo com que eu me tornasse mais cética e cada vez tem sido mais difícil acreditar que um dia você vai chegar.